terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Dupla do CQC relaxa na piscina em pleno carnaval soteropolitano





Antes de cair na folia da noite, Marco Luque e Felipe Andreoli curtem o sol de Salvador Os repórteres do CQC Marco Luque e Felipe Andreoli, que aproveitam o carnaval de Salvador, passaram toda a tarde dessa segunda-feira (14) na piscina do Hotel Concept, onde estão hospedados desde ontem. Marco Luque veio acompanhado da irmã, Dani Luque. Cássio Reis e Toni Garrido também estavam na piscina do Hotel Concept aproveitando o verão baiano.

Fonte: Ig

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Entrevista com Rafael Cortez.



Rafael de Faria Cortez, formado pela PUC-SP, ator, jornalista e músico, concedeu essa entrevista ao Fã Clube e respondeu às perguntas realizadas por alguns fãs. Ele fala sobre trabalho, CQC e sobre sua vida como músico e outras coisas mais... Como sei que estão ansiosos para ver, aí está:


1. Como você avalia o ano de 2009?
Carla Isabel - Xique-Xique, BA


Oi Carla... beijo e valeu pela pergunta. Vamos lá: Foi um ano
sensacional. De um lado, muito trabalho e novos desafios: surgiu o
Loreno, concebi um show de humor, solidifiquei meu trabalho no CQC,
migrei para o rádio tbm, marquei minha volta ao violão com 2
recitais em Curitiba... mas, por outro lado, fiquei exaurido. Foi bem
cansativo; fiquei doente algumas vezes e esqueci de me cuidar. Fora
que perdi uma namorada tima por conta de não ter tempo para ela.
Mas, em resumo, foi um ano sensacional!


2. Rafael, agora que você está com o CQC a mil, apresentações de
Stand Up com o "De tudo um pouco" por vários lugares, CD saindo do forno no começo de 2010, quais seus próximos planos profissionais? Você tem planos novos em mente, esboços de planos novos, ou pretendem firmar, investir mais ainda e dar sequência a essas atividades que você já tem iniciadas ? Tudo de bom pra você ! :) Bjs
Suellem Barbosa - Belém-PA


De fato, para 2010 quero mesmo viajar com o "De Tudo Um Pouco"... mas ainda eh bem seletiva essa turne; ainda quero ir so em lugares específicos onde nao gravamos muitas materias do CQC e onde nosso público não tem muitas possibilidades de cruzar com um de nós. Mas o projeto pessoal do coração eh o CD. Ele tem que sair em 2010, impreterivelmente! Beijao, Suellem!


3. Qual é o lado legal, e qual o lado mais chato dessa fama toda?
Evelyse


Tudo tem um lado bom e um ruim na vida. Isso vale para todas as coisas. Fama é um troço relativo. Acho que nós, do CQC, somos populares - não famosos. Famoso é o Reynaldo Gianecchini, não eu ou o Marco Luque. Se passarmos a nos ver como famosos, danou-se... ainda mais no CQC! Lá precisamos ser neutros/ idoneos, de modo a poder fazer nossas criticas humoradas as pessoasque, de fato, pertencem a esse circuito midiático. Mas, se é que sou alguém famoso, o lado chato é administrar o ego - o ego é o maior inimigo do artista, sempre. Um beijo pra vc!


4.Rafa, você falou no seu blog uma vez que sente falta de quando você tinha mais tempo para responder aos fãs (que eram bem menos o que fazia você criar vínculos maiores). Atualmente, você acha que esse estreitamento do relacionamento entre você e os fãs ficou um pouco inviável por conta do grande assédio? Como você lida com a procura das fãs?
Valesca Gomes - Fortaleza - CE


Oi Valesca! valeu pela pergunta;, um beijo! Olha, acho muito estranho um tipo de relacionamento com as fãs - não é uma regra, e não se aplica a vcs... mas acontece com frequência: questiono relacionamentos onde fãs nos veem como troféus apenas - nós somos a foto que tem que ser tirada obrigatoriamente, ou o recadinho do orkut que deve ser respondido no ato. Muitas vezes já me doei as pessoas que gostam de mim, de modo que estava disponível para bater papo, sair para tomar um café ou um chope, sei lá... e so queriam de mim a tal foto ou um autógrafo. Relacionamentos criados em torno de trocas, de pequenos mimos, de uma obrigatoriedade de retorno ou foto, nunca me interessaram. Sempre questionei, por exemplo, meninas que me dão grandes presentes. Sei que, em seguida - ou quase sempre, vem a cobranca: por que vc nao me escreve, manda beijo ou me segue no Twitter? Ainda acho que as coisas nao devem ser feitas exigindo troca de nada; quando me agraciam ou me bajulam demais querendo meu retorno ou meu mimo, em geral me afasto. Por outro lado, quase sempre fico na vida das garotas que me tratam normalmente ou são simplesmente educadas e queridas.


5. Atualmente, há varios programas de humor, como Pânico na TV, Casseta e Plante, etc. O que acha deles? Acha algum melhor que CQC? E qual a matéria mais engraçada, e mais difícil que você já fez pelo CQC?
Paulo Roberto - Curitiba - PR


Respeito demais os demais programas e posso dizer que devo a eles bons momentos e muitas risadas. Hoje não consigo acompanhar muito mais o Casseta e o Pânico... correria, gravações, etc. Mas gosto deles e acho que eles estimulam o CQC a não se acomodar; a se reiventar - do mesmo modo que nós, do programa, demos uma mexida em todos eles quando estreamos. Por fim, minha matéria mais difícil foi a dos Presidentes, em Lima, Peru - CQC 2008. Foram dias e horas de tensão para chegarmos naquilo... e minha matéria mais engraçada? Não sei ainda, mas adorei minha cobertura do Prêmio Comunique-se 2009, ao lado do Cid Moreira. Nossa dancinha virou um hit. Foi bem legal.
Valeu, Paulo! Um abraço!


6. Rafa, você lançou um CD e tal, mas o seu CD é só o violão, sem voz. Porque você não canta em seu CD, porque você não sabe ou não queria?
Isabela da Costa


Há quem cante bem melhor que eu, Isabela... meu trabalho musical sempre foi ligado a música instrumental e ao violão-solo. Mas nada impede que eu lance um trabalho com voz um dia... me amarro em MPB e tenho várias músicas nunca antes lançadas e totalmente autorais - todas cantadas. Um beijo!


7. Como funciona o processo de composição das suas peças? Você escreve na partitura?
Larissa Martins - Goiânia


Oi Larrissa... Não escrevo em partituras... nunca soube escrever. Sabia ler mais ou menos, meio que "catando milho", sabe? Hoje não sei mais; precisaria estudar tudo de novo. Meu processo de composição é muito especial e eu não o sinto como algo que tenha controle algum. Primeiramente, para que eu componha algo, é preciso que eu esteja num estado de espírito muito especifico... em geral, meio triste. Esse tal estado de espírito me abandonou entre os anos de 2006 e 2009. Depois que compus "O Que Podia Ter Sido" - peça solo para violão de 2006, que nem sei mais tocar e se perdeu - minha criatividade me abandonou por três anos e simplesmente não produzi mais nada autoral - nem poemas, nem musicas instrumentais. Acho que é porque andei feliz demais com muitas novidades e realizações. Em dezembro do ano passado baixei a poeira e fiquei mais realista -
consequentemente, mais introspectivo. Outras pessoas poderiam dizer que voltei a ser triste... mas, na verdade, acho que voltei a ser mais existencial, etéreo... e é isso que abre um "chacra" para que
essa inspiração volte. E quando ela esta comigo, em geral, a música sai inteira, em questão de poucos dias, quase como psicografada. Não escrevo nada - fico dias e horas tocando o que tenho até meu corpo fixar as idéias e eu não esquecer mais. As idéias restantes, que completam a música, vem aos poucos, em intervalos, e quase sempre por intuição. Aliás quase sempre não - sempre. Eu só componho intutivamente... aprendi isso com a Badi Assad, que foi minha professora. Mas não sei explicar como isso se dá... Um beijo!


8. Considera-se um homem realizado profissionalmente?
Deborah - João Pessoa - PB


Se eu não fosse tão exigente comigo mesmo, e tão impaciente e ansioso, teria tudo para me dar por satisfeito. Mas uma das coisas que sempre me moveu foi a inquietação; essa coisa de querer sempre
mais e mais.Sou jovem e não posso dar a partida como ganha. Ainda quero muito mais da minha vida e da minha carreira - seja como Jornalista, Ator ou Músico. Mas creio que poderei morrer menos
frustrado se fizer três coisas antes de partir: ter uma filha, lançar um livro e lançar meu CD. Não necessariamente nessa ordem... beijo, Deborah!


9. Como surgiu a idéia de entrar no stand-up? Está gostando?
Luisa - Paraíba


Gostei muito de entrar... mas estou gostando mais ainda de sair. O "De Tudo Um Pouco" começou como Stand-Up, que entrou na minha vida sob influência do Danilo, Rafinha e Oscar, e a pretexto de
possibilitar a minha reinvenção pessoal no CQC de 2008 para 2009. Nesse sentido, o Stand-Up - e o Loreno - foram vitais para o que fiz no programa na última temporada - e eu gostei muito de mim nela! Mas agora o meu show esta mais com a minha cara e não é mais um show de Stand-Up. Fico feliz com isso; Stand-Up não é muito a minha cara. Hoje tenho um show de Humor, livre de regras e classificações. É um pouco Stand-Up, é um pouco de improviso, é muito de interação, tem
muito de piada popular, e por ai vai. Espero você em uma das minhas apresentações, Luisa! Um beijo e obrigado.


10 Qual foi o melhor público da sua vida?
Ananda Zambi - Alagoas


Olha só, Ananda: em Maceió tive o privilégio de me apresentar para 1200 pessoas. Com o "De Tudo Um Pouco", foi minha maior platéia... mas meu maior público mesmo foi em Ribeirão Preto, na Feira do Livro do ano passado - ocasião em que estive na cidade para lançar meus audiolivros do Machado de Assis. Foram 1500 pessoas dentro do teatro Pedro II e mais 1500 do lado de fora. Nunca vou esquecer. Foi uma daquelas coisas que faz você se sentir feliz por estar vivo e ser tão amado. Um beijo!


Gostaria de agradecer ao Rafael Cortez por ter nos respondido, ao Ítalo Gusso (seu produtor) que nos ajudou enviando as perguntas, ao Fã Clube CQC do Ceará, que também nos apoiou, além de todos os fãs que contribuíram.


Muito obrigada a todos.